A correta formulação do problema é etapa fundamental para qualquer processo de inovação – e isto acontece ainda na fase de imersão.
A Imersão é a primeira das três fase da abordagem de Design Thinking, e passa por duas etapas: imersão preliminar e imersão em profundidade. É o momento de nos aproximarmos do problema, utilizando técnicas de Etnografia.
Imersão preliminar
Hora de encarar o desafio de frente e buscar a raiz do problema. É comum, neste primeiro contato, ainda desconhecermos o que vamos encontrar pela frente. Então é muito importante ter o controle de como descobrir. Nós temos a metodologia, mas precisamos entender a fundo o problema para que saibamos fazer as perguntas certas. Por isso toda informação é inicialmente relevante, sempre buscando observar perspectivas que atendam todos os stakeholders.
Este reenquadramento é muito importante para capturarmos dados, transformá-los em mapas visuais e utilizá-los para preparar o interlocutor a refletir.
Imersão em profundidade
Quem são, como vivem, o que fazem, do que se alimentam nossos stakeholders? Estas perguntas, que parecem chamadas de programa jornalístico, também serão utilizadas por nós agora, porém com muito mais profundidade. Nosso objetivo é entender o que as pessoas falam, como agem, o que pensam e como se sentem.
Para que a imersão nos sustente com informações relevantes para a próxima fase de ideação, a entrevista deve ser estimulante e não sofrer nenhum tipo de interferência ou restrição, afinal, queremos entender os verdadeiros porquês do comportamento, ações e reações dos relatos. São com estas informações que teremos nossas personas definidas.
Como pudemos perceber, o entrevistador é peça fundamental neste processo, a fim de obter, por meio de técnicas, as respostas mais relevantes para os nossos Mapas de Empatia e de Jornada do Usuário.
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