Mapa de Empatia, pesquisa etnográfica e outras estratégias de imersão.

As diversas metodologias de pesquisa etnográfica oferecem poderosas formas de obter insights para produtos e serviços inovadores.

Já que o nosso trabalho é focado no usuário, nada melhor que buscarmos na Antropologia a fonte para uma profunda imersão. A intenção é entender simbologias, culturas e hábitos que possam orientar a equipe de desenvolvimento e marketing a tomar decisões baseadas na persona correta.

A Etnografia data do final do século XIX e início do século XX, quando pesquisadores concluíram que apenas o contato real em campo poderia descrever melhor a cultura de um povo. O Design Thinking entendeu que para chegar a resultados inovadores, era fundamental que desenvolvedores de produtos e serviços tivessem conhecimento desta ciência.

O primeiro passo é realizar uma profunda entrevista com quem seria o seu usuário. Para se obter um melhor resultado é necessário que esta seja gravada, caso seja necessário recorrer a alguma resposta ou buscar novos insights. Após coletadas as respostas e feitas as anotações necessárias referentes a comportamento e reações, estes dados irão gerar um Mapa de Empatia, no qual consiste em reconhecer quem é o nosso entrevistado.

Além da entrevista, para entender a rotina e como nosso entrevistado se relaciona no cotidiano com o problema que pretendemos resolver, ou com a solução que pretendemos oferecer, precisamos passar um dia vivenciando esta pessoa, anotando cada etapa de ação e decisão, para então cruzar com a entrevista e validar os insights gerados.

Após termos “vestido os sapatos do outro”, já podemos entender quem é a nossa persona, que será um personagem fictício representante dos padrões identificados nas entrevistas e vivências. Esta persona será o norte das decisões focadas no usuário.

Como os critérios que determinam os limites do projeto são variados, o ideal é primeiramente identificar seu verdadeiro propósito, por exemplo, utilizando um diagrama de afinidades, que consiste em agrupar em tópicos e subtópicos as informações que possuem afinidades ou são correlacionadas.

Com todos estes dados em mãos, já é possível desenhar a jornada do usuário, contendo os pontos de contato, relacionamento, ações, intenções e reações em cada etapa do processo em que o usuário estará em atividade com a solução que estamos oferecendo.

Os próximos passos já são relacionados ao produto, pois você já está seguro sobre o seu usuário. A partir deste ponto, tudo o que desenvolver estará focado no usuário e baseado nas informações dadas por ele mesmo. O diferencial será identificar os insights que irão resolver o real problema que estamos pesquisando.

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