Protótipo não é MVP: conceitos que farão diferença na sua prova de conceito

protótipo action labs

Do pretótipo ao protótipo, como testar uma inovação. 

Na década de 1990 havia uma corrida tecnológica por Assistentes Digitais Pessoais (PDA) – que resultou nos atuais smartphones. Enquanto as grandes marcas focavam em agendas, o inovador e empreendedor Jeff Hawkins, que era de uma família de inventores, visualizou algo que viria a se tornar o Palm Pilot.    

Para validar a criação, Jeff não tinha como investir em um protótipo que dependesse de engenheiros, tempo de criação e dinheiro. A solução encontrada foi ele mesmo testar a utilidade, mas como faria isso? Com um simples bloco de madeira ele imaginou o tamanho pretendido do dispositivo. E com blocos de papel na superfície, ele simulou as telas que seriam as utilizadas pelo usuário em cada ocasião. Se alguém pedisse uma reunião, por exemplo, ele retiraria o bloco e tocava nela para simular a verificação de seu calendário e agendar um lembrete de reunião.

O que Jeff Hawkins tinha em mãos então era um pretótipo, já que não era de fato um protótipo. Com esse equipamento ele sabia exatamente como carregar, manusear e usar principalmente as quatro funções (lista de endereços, calendário, memorizador e listas de tarefas). Com esse experimento simples ele se convenceu de que poderia partir para o protótipo depois de validar seus pressupostos sobre tamanho e funcionalidade.

Jeff então lançou seu produto e hoje é reconhecido com o co-fundador da grande empresa de inovação Palm Pilot, pavimentando a estrada que 20 anos depois levaria aos atuais smartphones.

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