Um roadmap que orienta cidades a tornarem-se Smart Cities

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Ferramenta foi desenhada para deixar as cidades mais inteligentes a cada dia

Mais de 18 mil pessoas de 120 países estiveram em Barcelona, na Espanha, para o maior evento global sobre o tema de Smart Cities: o Smart City Expo World Congress

Diagnóstico
Diagnóstico avalia 10 aspectos: governança, tecnologia e inovação, saúde, segurança pública, energia, meio ambiente, mobilidade, urbanismo, educação e empreendedorismo.

Idealizada pela pesquisadora da UNICAMP e CEO da Bright Consulting, Raquel Cardamone, e com o projeto desenvolvido pela Action Labs, a plataforma gera um roadmap que orienta as cidades a se tornarem Smart Cities.

Segundo a União Europeia, Smart Cities são sistemas de pessoas interagindo e usando energia, materiais, serviços e financiamento para catalisar o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida.

Esses fluxos de interação são considerados inteligentes por fazer uso estratégico de infraestrutura e serviços e de informação e comunicação. Com planejamento e gestão urbana, são usados para dar resposta às necessidades sociais e econômicas da sociedade.

As cidades de Songdo, na Coreia do Sul, Copenhague, na Dinamarca, e Santa Ana, nos Estados Unidos, são exemplos de Smart Cities.

Bright Cities
Action Labs lança o Bright Cities, plataforma que gera um roadmap que orienta as cidades a se tornarem Smart Cities.

Segundo Paulo Renato, diretor criativo da Action Labs, a plataforma usa uma metodologia exclusiva. Ela é baseada em centenas de indicadores reconhecidos por entidades internacionais como a ONU, ISO e WCCD. Juntos ajudam a recomendar estratégias, soluções e fornecedores que melhor se adaptam aos pontos fortes e fracos das cidades.

“Esses dados coletados, mais as informações que o gestor cadastra na plataforma, são analisados e determinam um rating para a cidade. Nele é possível ver o nível de desenvolvimento comparado a outras localidades, em 10 aspectos: governança, tecnologia e inovação, saúde, segurança pública, energia, meio ambiente, mobilidade, urbanismo, educação e empreendedorismo”, destaca.

“Este diagnóstico ajuda o gestor a avaliar os principais problemas e potencialidades de sua cidade. A ferramenta traz ainda sugestões de ações e quais os possíveis resultados que as aplicações podem trazer. É um roteiro tornar as cidades mais inteligentes”, observa Paulo.

Mobilidade urbana

Paulo Renato também participou de visitas estratégicas a entidades como a central de monitoramento Barcelona Supercomputing Center, CISCO, MICROSOFT e INDRA, além do Congresso de Mobilidade Urbana, que aconteceu em paralelo à Smart City.

“Estamos fazendo um trabalho de análise de cenários futuros para um cliente no setor de mobilidade urbana e o congresso trará muitos insights interessantes”, afirma.

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